A LGPD na saúde precisa entrar em pauta o quanto antes. Clínicas, hospitais e até consultórios médicos estão sujeitos à aplicação da lei e precisam compreender suas responsabilidades, bem como as possíveis punições que podem vir a ser aplicadas em caso de descumprimento das boas práticas.
Mas, como funciona?
A LGPD já está entre nós, e quem não se adaptar à nova lei acabará sofrendo graves consequências, ainda que uma agência reguladora não tenha sido formada em definitivo. Casos recentes mostraram que clientes insatisfeitos podem buscar seus direitos na justiça, que por sua vez pune empresas com multas.
Essa nova legislação, apesar de parecer apenas mais uma obrigação, tem como objetivo aumentar a segurança para com o consumidor. As empresas que lidam com dados de clientes precisam se adaptar para garantir a integridade das informações que são geradas, captadas ou transmitidas, sempre com o devido consentimento do proprietário de tais dados: o cliente.
O que a LGPD muda para a área da saúde?
Clínicas, laboratórios, hospitais e consultórios deverão se adaptar à LGPD. A forma como armazenam dados e utilizam suas informações para entrar em contato com clientes deverá ser revisada, bem como acontece com as políticas de segurança. A ideia é maximizar a segurança de tais informações, garantindo camadas extra de proteção, algo que não é explorado por muitas empresas hoje, especialmente as que não têm tanto conhecimento em relação a tecnologia.
Veja, nem grandes nomes no mercado estão isentos de sofrer com incidentes cibernéticos, como aconteceu com o Twitter recentemente. E parte disso não tem a ver com a estrutura tecnológica, caso contrário, os gigantes estariam imunes a esses problemas. Muito está relacionado ao elemento humano e à de boas práticas em termos de segurança da informação.
Será preciso analisar as necessidades do empreendimento e garantir que ele esteja devidamente pronto para atender às exigências da LGPD na saúde. É algo complexo, analítico e que depende da atuação de especialistas.
Deverão ser identificados:
- Os riscos envolvidos no trabalho (em relação aos dados);
- Políticas e ações para caso um incidente de segurança aconteça, evitando um impacto ainda mais desastroso;
- Tecnologias obsoletas;
- Processos de trabalho incorretos ou frágeis;
- Entre outros fatores.
Adaptar-se à LGPD não é uma tarefa fácil, tampouco pode ser aplicada pelo empresário que não compreende seus pormenores. É fundamental contar com a assessoria de especialistas em TI, que entendem a LGPD e sabem como a área da saúde pode ser impactada pela nova legislação, bem como o que deve ser feito para a adaptação acontecer da forma mais tranquila e prática possível.
É preciso trabalhar com:
- Consicentização;
- Atualização de processos e tecnologias;
- Revisão de políticas existentes;
- Adoção de planos de contingência e ação.
Busque o apoio da RGM e adapte-se o quanto antes. Não importa se você já realizou uma ou mais etapas rumo à adaptação. Podemos verificar o estado do seu negócio em relação às práticas exigidas pela nova lei e continuar de onde o trabalho parou.